Saneamento em Maceió

Saneamento em Maceió

No Brasil, estudos realizados nas 100 maiores cidades indicam que Maceió está entre as 10 cidades com pior resultado em número de internações hospitalares provenientes de diarreia, sendo que 70% destas internações são em crianças. Não é por acaso que Maceió seja destaque de forma negativa, pois possui apenas 27% de sua área saneada, sendo que nesta parte alta da cidade, este número cai para cerca de 5%.

Em média são 2.300 internações anuais, que custam 1 milhão de reais por ano com cuidados de saúde, pagos pelos cidadãos e a maior taxa de mortalidade infantil ocorre em Alagoas, sendo provocada por doenças de veiculação hídrica.


Grande parte das doenças e males que afetam a saúde da população provém de impurezas presentes no esgoto. Mortalidade infantil, diarreia e desnutrição são alguns dos grandes problemas decorrentes da falta desse tipo de serviço.

Com as medidas sanitárias adequadas é possível garantir melhores condições de saúde e higiene para as pessoas, evitando a contaminação e proliferação de doenças. Ao mesmo tempo, é uma prática que evita o comprometimento dos recursos hídricos do município, tornando-se indispensável para a preservação do meio ambiente.
O abastecimento de água doce do planeta está ameaçado e, em consequência, nossa sobrevivência também. Quem alerta é a Organização das Nações Unidas (ONU). Mais de 1 bilhão de pessoas (18% da população mundial) não tem acesso a uma quantidade mínima de água para consumo. Agora, se mantivermos nosso padrão de consumo e de devastação do meio ambiente, o quadro irá se agravar muito rapidamente. Em 2025, dois terços da população do planeta (5,5 bilhões de pessoas) poderão ter dificuldades de acesso à água potável. Em 2050, o número poderá chegar a 75% da humanidade.

 


Fonte: Revista Super Interessante.